Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, aplaudiu hoje de manhã o
compromisso do Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, de que “há três outras linhas que
irão ter, do ponto de vista dos estudos, igual calendário” às duas novas ligações no Porto e em
V.N. Gaia que serão construídas até 2021.
“Sem prejuízo de melhor estudo, a proposta que apresentámos há cerca de dois meses prevê uma
procura de 12 mil novos clientes por dia, para um investimento de cerca de 100 milhões de
euros, e fico satisfeito com o compromisso hoje assumido de que essa linha será a próxima
prioridade da Metro do Porto servindo Gondomar, que é a única sede de concelho do primeiro
anel da Área Metropolitana que não tem metro. É uma questão de justiça e de correção”,
destacou o Presidente do Município de Gondomar
O Ministro do Ambiente participou na reunião de hoje da Metro do Porto, onde foi anunciada a
construção de mais seis quilómetros entre S. Bento e a Casa da Música e Santo Ovídio-Vila
D’Este. No final, em declarações à Comunicação Social, Matos Fernandes garantiu ter ficado
“combinado que há três outras linhas que irão ter, do ponto de vista dos estudos, igual calendário
e que procuraremos, mais à frente, encontrar forma de as poder vir a financiar: a primeira é uma
nova ligação a Gondomar, aliás sob proposta do Presidente da Câmara, que liga o Dragão, via
Contumil, até ao centro de Gondomar; uma segunda linha, que liga diretamente o pólo da
Asprela, junto ao Hospital de S. João, à Maia; e uma terceira linha que é a ligação da Casa da
Música, com uma estação junto à Faculdade de Letras, até às Devesas”.
“É da maior importância garantir, num futuro mais próximo possível, toda a coesão territorial
com os concelhos a norte e a nascente da cidade do Porto, e uma segunda ligação a Gaia,
concelho densamente povoado”, referiu Matos Fernandes.
Na perspetiva do Município de Gondomar – e depois dos estudos terem revelado a inviabilidade
da ligação ao Souto, via Freixo – a ligação do Dragão ao Souto, via Contumil e Valbom, é da
maior importância, já que à sustentabilidade económica sublinha a relevância de uma estratégia
de coesão social metropolitana que seja capaz de quebrar verdadeiramente com o ciclo de
abandono a que o lado oriental do Grande Porto vem sendo votado.
Gondomar, 7 de fevereiro de 2017.
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